O novo líder da bancada evangélica na Câmara, Eli Borges (PL-TO), afirmou que tem “muita gente boa” que foi presa após os ataques terroristas em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o deputado havia uma “minoria infiltrada”, mas que a “imensa maioria, de boa-fé” estava a serviço da consolidação da democracia brasileira na frente dos quartéis.
Borges fez as declarações em entrevista à Folha de S.Paulo deste domingo (26). Para ele, em uma interpretação torta da Constituição Federal, não há nada de errado em pedir intervenção militar após a derrota de Jair Bolsonaro (PL). Ele avaliou que o ex-presidente agiu com prudência após derrota e não se envolveu nos atos em frente aos quartéis porque o Brasil vive uma “ditadura da toga”.
O parlamentar vai se revezar com Silas Câmara (Republicanos-AM) nos próximos dois anos no comando de um dos grupos mais representativos do Legislativo e que ampliou seu poder no mandato de Bolsonaro.
Nas pautas da bancada da Bíblia nesta legislatura, antecipou o deputado, está remover o direito ao aborto em casos de estupro. Ele também defendeu o direito de pastores de externar preconceitos contra a comunidade LGBTQIA+ tendo a Bíblia como manual. Redação da Revista Fórum.