Um morador do município de Itaetê, na Chapada Diamantina, foi agredido por um vigia do hospital local na segunda-feira (13). Em contato com o Jornal da Chapada, na terça (14), Railton Paixão da Silva apresentou um boletim de ocorrência na delegacia da cidade e explicou o motivo pelo qual foi espancado. Ele mostra fotos do corpo com hematomas das pancadas e o rosto ainda ensanguentado. A situação deixou o homem de 41 anos indignado.
“Estava no velório e tenho problema na coluna. A coluna travou e tive de acionar o cara da saúde para me buscar. Fui até o hospital, tirei a ficha e passaram três pessoas na minha frente. Não gostei disso, como qualquer pessoa não gostaria, e pedi para me levar de volta ao velório que estava acontecendo no momento. Fui agredido por esse menino chamado de Sidnei na saída do hospital. Ele é o vigia. E o que está acontecendo comigo é isso aí, sempre apanhando sem dever nada”, diz Railton ainda abalado com a situação.
Railton ainda detalha o momento em que levou um soco no rosto. “Ao questionar a ele [o vigia] para me levar de volta, eu disse que não tinha medo por eles me colocarem para fora, e ele me acertou com um soco no olho onde cortou o meu supercílio. Depois disso, um rapaz que trabalha no setor de serviços gerais e um enfermeiro me seguraram, ele aproveitou do momento e deflagrou outro soco no outro lado do meu rosto. Acabei batendo o meu corpo no corrimão do hospital, que está roxo, e fui socorrido por populares até chegar em casa”.
De acordo com o homem, em momento algum ele tentou agredir o vigia. “Quero justiça. Esse pessoal da prefeitura não gosta de mim. E a situação é bem pior, porque toda vez que vou ao hospital sou mal atendido. Com esse problema na coluna, eles me dopam e ainda me jogam na rua. Às vezes eu durmo no banco da praça, em ponto de ônibus. É isso que tem acontecido comigo. E tenho provas de tudo que estou falando”, frisa Railton. Tenho problema de ansiedade tomo remédios para isso e ainda tenho problema de bico de papagaio na coluna, motivo pelo qual fui nesse dia procurar atendimento no hospital. Até o fechamento desta matéria, a prefeitura de Itaetê não havia se manifestado sobre o caso.
Jornal da Chapada