Uma servidora do município de Mucugê, na Chapada Diamantina, tem ido trabalhar de tornozeleira eletrônica por ter participado de acampamento golpista no Distrito Federal. Ela estava em frente ao quartel do exército em Brasília, diferente do que foi publicado anteriormente, que dizia que a mulher teria sido presa no 8 de Janeiro. Texto publicado em site da região aponta que a mulher foi presa e liberada, mas mesmo detida, ela continuou contratada pela prefeitura administrada pela prefeita Ana Medrado (UB). A gestora foi uma das apoiadoras de Bolsonaro na região chapadeira.
A servidora atua como técnica de enfermagem e ficou presa até o dia 28 de fevereiro, conforme as informações. Essa notícia correu como rastro de pólvora e a oposição em Mucugê tratou de tripudiar em cima da situação. A mulher foi identificada e passa por constrangimentos de forma constante. Ela exerce a função de auxiliar em um posto de saúde do município chapadeiro.
Ainda segundo os dados divulgadas por moradores e por sites da região, a servidora ‘exibe com honra’ a tornozeleira, utilizada como condição para ficar solta e convivendo em sociedade. Moradores dizem que a mulher até debocha da situação. Há ainda relatos de queixas sobre a situação na Secretaria de Saúde e na prefeitura, mas ninguém falou nada sobre o caso. “A população tem classificado a atitude como vergonhosa”, aponta texto publicado por site da região.
Em contato com o Jornal da Chapada, o advogado da servidora, Luciano da Cunha, explica que sua cliente cumpre a decisão do ministro Alexandre de Moraes. “Nem todos que foram detidos em Brasília estão respondendo por terrorismo ou por atos golpistas. Tem uma individualidade de cada conduta”, salienta. Ele reforça que ela foi presa em frente ao quartel general do exército em Brasília e que não responde por golpismo ou terrorismo.
Jornal da Chapada
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