A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem de 52 anos em Anápolis, nesta terça-feira (11), por ter estuprado a filha de 26 anos que vive em estado vegetativo e tê-la engravidado. O caso monstruoso foi denunciado pela mãe da vítima há alguns dias, mas a perícia técnica aguardava o resultado de um exame de DNA realizado no feto para ter certeza sobre a autoria do crime.
De acordo com as investigações, a jovem estava em estado vegetativo após ter tido complicações neurológicas gravíssimas em decorrência de sua contaminação pela Covid-19. Desde que ficou nessas condições ela não ficava mais sozinha em casa. Como a mãe saía para trabalhar durante o dia, era o pai quem ficava encarregado de cuidar da filha.
A mãe da vítima contou à polícia que a filha vinha apresentando quadros de mal-estar constantemente e teve uma pneumonia. No hospital para se tratar desse problema, os médicos descobriram que ela estava grávida de 10 semanas. Como ela não tem capacidade alguma de se comunicar e não se move, os profissionais entenderam que se tratava claramente de um caso de estupro, uma vez que a mulher não poderia consentir uma relação sexual com quem quer que fosse. A Justiça autorizou a interrupção da gravidez, que já foi realizada.
A desconfiança de que era o próprio pai o autor do estupro partiu da mãe, já que a filha não recebia visitas sem que alguém estivesse presente. A polícia teve a prudência de exigir o exame de DNA para só então proceder com a prisão do suspeito. Como o caso segue em sigilo de justiça, nenhum dado sobre o suposto autor do estupro ou de outras partes da investigação foi revelado. As informações são da Revista Fórum.