Na manhã do último domingo (9), Yasmin Carvalho de apenas 13 anos foi encontrada desacordada pela mãe, em casa, na cidade de Sarutaiá, no interior de São Paulo. Levada para o hospital, ficou constatado após exames que ela fora agredida com pedaço de madeira.
Mas para piorar ainda mais a história, o padrasto da menina teria confessado à polícia não apenas a agressão, com um cabo de vassoura, como também uma suposta “relação sexual consentida” que, neste contexto, configura estupro de vulnerável.
A revelação foi feita ao portal Metrópoles pela delegada Jordana Rueda, da delegacia do município vizinho de Pirajú, que investiga o caso. O crime ocorreu na noite de sábado (8), após a mãe da vítima – também agredida pelo autor na mesma noite – ir dormir.
Na versão da mãe, ela e o companheiro realmente estavam bebendo em casa na noite de sábado. Mas ao invés de caírem no sono, o homem a agrediu antes dos demais acontecimentos. Em seguida ela foi dormir enquanto a filha e o homem teriam ficado acordados. Acordou às 9 horas da manhã, quando flagrou a filha desacordada e a levou para o hospital.
“Ela foi acordada pelo companheiro pela manhã, dizendo que a filha não estaria respirando. Alega que viu a filha deitada e a menina estava com hematomas nos olhos”, conta a delegada. Além disso, a mãe também relatou que a menina nunca havia denunciado quaisquer agressões por parte do padrasto antes do episódio.
A menina foi levada ao pronto-socorro de Pirajú mas não resistiu ao percurso e chegou morta ao hospital. Mãe e padrasto acabaram presos em flagrante no domingo (9), mas após audiência de custódia a Justiça determinou a soltura da mãe sob o regime de liberdade provisória e a conversão da prisão em flagrante do homem em preventiva. Em outras palavras, ele permanece preso até ser julgado. As informações são da Revista Fórum.