Robert Alton morreu seis anos atrás aos 70 anos na região de Manchester, no Reino Unido, mas seu corpo só foi encontrado no último mês de março. O cadáver do idoso foi achado em casa por um funcionário do Bolton At Home, grupo que mantém a propriedade daquele e de outros 18 mil imóveis na região.
O trabalhador afirmou à imprensa local que precisou forçar a entrada na residência para realizar uma vistoria. Para sua surpresa, a vistoria encontrou o corpo do morador. Junto dele, uma pilha de correspondências que atingia os 50 cm de altura, alimentos que perderam a validade em 2017, um par de óculos para leitura e um guia de canais de televisão daquele ano.
A polícia então buscou por possíveis parentes, amigos e conhecidos de Alton, sem sucesso. Não encontrou ninguém. O idoso vivia sozinho e sua morte não foi constatada anteriormente porque o aluguel era pago automaticamente ao Bolton At Home por meio de programas sociais de habitação. Noel Sharpe, diretor do grupo, emitiu nota pública sobre o caso.
“A investigação subsequente da polícia e do legista concluiu que a morte de Robert não era suspeita e que ele provavelmente morreu em maio de 2017”, afirmou. Além disso, também declarou que o Bolton At Home tentou entrar em contato com Roberto Alton nos últimos anos sobre questões de segurança relativas ao abastecimento de gás da residência, mas não obteve sucesso.
“Todos do Bolton At Home ficaram profundamente chocados com isso e percebemos que o caso vai preocupar e incomodar as pessoas ao saber que o corpo permaneceu sem ser descoberto por tanto tempo. É completamente inaceitável para nós que algo assim tenha ocorrido e tomamos medidas para evitar que ocorra novamente”, concluiu Sharpe. As informações são da Revista Fórum.