A primeira audiência de um processo sobre a herança deixada pelo apresentador Gugu Liberato, que morreu em 2019 após um acidente doméstico nos Estados Unidos, teve momentos de baixaria. A sessão foi realizada nesta terça-feira (23) na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo (SP).
Ícone da TV entre os anos 80, 90 e 2000, Gugu deixou um espólio avaliado em R$ 1 bilhão e, no testamento, determinou que sua irmã, Aparecida Liberato, administre os valores. No documento, comunicador informou que deixou 75% do patrimônio aos três filhos que tem com Rose Miriam e os 25% restantes para os cinco sobrinhos. Rose Miriam, entretanto, não foi incluída na herança e, por isso, entrou na Justiça pedindo o reconhecimento de união estável com Gugu, com quem nunca foi casada oficialmente, para que, assim, tenha direito a metade do espólio.
A baixaria na audiência começou quando o advogado Dilermando Cigagna, que representa a irmã de Gugu, perguntou a Rose se ela fazia sexo com o apresentador. “Rose diz que eles viviam em uma família como marido e mulher. Eles mantinham relações sexuais?”, questionou o defensor, se dirigindo ao juiz. A mãe dos filhos de Gugu, então, respondeu que “sim”, ao que o advogado prosseguiu, perguntando quantas vezes Rose e Gugu transaram ao longo dos 20 anos em que viveram juntos.
Nelson Wilians, advogado que representa Rose, então, protestou dizendo que a pergunta era “impertinente” e, em meio a um princípio de confusão, foi endossado pelo juiz. A própria viúva, entretanto, fez questão de responder: “A gente ficava junto quando tinha vontade”, disparou, adicionando ainda que o fato de dormirem em quartos separados não significava que ela e Gugu não tivessem “momentos de intimidade”.
Os três filhos de Gugu (João Liberato e as gêmeas Sofia e Marina) presenciaram toda a discussão. Enquanto Sofia e Marina defendem a mãe no processo, João, filho mais velho, se aliou à tia e primos e é contra a divisão da herança. As próximas audiências sobre o caso, por determinação do juiz, serão realizadas em junho. As informações são da Revista Fórum.