Agentes da Polícia Federal (PF) que participaram de uma ação que resultou no fechamento do Aeroporto Internacional das Cataratas, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na noite deste domingo (11) após denúncias de bomba, ficaram surpresos ao abrirem o pacote que estava sendo levado por um passageiro no voo com destino a Santiago, no Chile.
Por suspeita de terrorismo, equipes da PF iniciaram os protocolos de segurança e de gerenciamento de crise. O aeroporto foi fechado para pouso e decolagem, e o avião foi evacuado e direcionado para um local afastado e seguro – ponto remoto – aguardando avaliação da equipe técnica.
O homem, que havia comunicado à comissária de voo de que levava “bomba”, prestou depoimento aos agentes da PF ainda na aeronave, onde foi constatado que ele trabalha no ramo da hotelaria e estaria viajando a serviço, tendo sido detido, retirado da aeronave e levado para o posto da PF, onde foi preso.
No entanto, em entrevista nesta segunda-feira (12), o delegado Marco Smith disse que tudo não passou de um blefe e que no pacote haviam apenas coxinhas – os salgadinhos, que são encontrados em quaisquer bares no Brasil.
“Em conversas informais, foi detectado que ele (passageiro) tinha um pacote de coxinhas e seria isso que ele teria dito que era a suposta bomba”, disse o delegado.
O foi preso em flagrante por expor a perigo a aviação e encaminhado para a Delegacia da PF. Caso seja condenado, ele poderá pegar até cinco anos de reclusão.
O aeroporto foi reaberto para pousos e decolagens, e os passageiros liberados para embarcar, após a aeronave ter sido inspecionada e nenhuma ameaça à segurança ter sido encontrada. As informações são da Revista Fórum.