No depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na última quinta-feira (29), o ex-taxista Alan Diego dos Santos, condenado por tentativa de atentado à bomba nas imediações do Aeroporto de Brasília no fim do ano passado, revelou que esteve no acampamento golpista na capital federal devido a suas dúvidas em relação ao código-fonte das urnas eletrônicas.
No entanto, quando questionado sobre o significado do código-fonte, Alan não soube responder, demonstrando desconhecimento sobre o assunto. Durante o depoimento, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), presidente da CPI, questionou Alan sobre o significado do código-fonte, já que o ex-taxista mencionou diversas vezes que os protestos visavam obter informações sobre ele.
O ex-taxista Alan Diego dos Santos, condenado por tentativa de atentado à bomba nas imediações do Aeroporto de Brasília, no ano passado, queria o código-fonte da urna, que diz não saber o que é. Declaração ocorreu na CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara do DF nesta… pic.twitter.com/hQWCbTxUuS
— Política Estadão (@EstadaoPolitica) June 29, 2023
Alan respondeu: “É isso que eu queria saber”. Diante de nova insistência, o depoente admitiu: “Não cabe a mim dizer o que é, porque eu não sou entendido e não sei responder a essa pergunta”.
Alan dos Santos afirmou que os apoiadores de Jair Bolsonaro acampados no Quartel-General do Exército em Brasília tinham expectativas em relação a supostas fraudes nas urnas eletrônicas, que indicariam a vitória do ex-presidente nas eleições presidenciais.
Segundo suas declarações, eles acreditavam que o Supremo Tribunal Federal deveria se pronunciar e revelar se havia ou não fraudes. Jornal da Chapada com informações d’O Povo.