Piatã, a mais antiga povoação da Chapada Diamantina, completa neste 11 de julho, 145 anos de existência. Com uma altitude de 1.180 metros, é a cidade mais alta do Nordeste e está localizada em um platô entre serras, onde estão as nascentes dos rios de Contas e Machado. Seu nome vem do tupi e significa ‘pé firme’ ou ‘a fortaleza’.
A cidade foi fundada em meados do século XVII, quando garimpeiros descobriram minas nas Serras da Tromba e do Santana, atraindo muitos aventureiros em busca de ouro e pedras preciosas. Hoje, Piatã é conhecida por suas baixas temperaturas, que podem chegar a 3° ou 4°C dependendo da época do ano. A média anual nunca ultrapassa os 20°C.
Durante as noites frias de junho, é comum encontrar nas residências locais um licor artesanal, um ‘quentão’ ou um café quentinho, plantado e colhido nos quintais da cidade. O café de Piatã está entre os cinco melhores cafés especiais do mundo e já foi considerado o melhor da Bahia e do Brasil.
A cafeteira Rigno é uma ótima opção para os amantes do café, com um espaço aconchegante para aproveitar o friozinho da cidade. Nas redes sociais, o prefeito Marcos Paulo (PDT) parabeniza o município por seu aniversário. “Me sinto cada dia mais orgulhoso de ter a oportunidade de servi-los”, publicou o gestor.
Piatã também oferece diversas opções gastronômicas para todos os gostos. Além disso, há muitas atrações turísticas, como a trilha na Serra de Santana, que recentemente se tornou um parque da cidade, e a Capelinha do Senhor do Bonfim, que fica no meio da serra e faz parte de uma peregrinação religiosa na semana santa.
Outros atrativos naturais incluem as cachoeiras do Patrício, das Três Bicas, Mariazinha, do Cochó, do Rio de Contas, da Malhada da Areia, o Encontro das Águas, os Gerais do Rio de Contas, a Bica do Machado e as serras do Santana, do Navio e da Tromba. Os Três Morros também são um ponto turístico importante com pinturas rupestres significativas para a história local.
Jornal da Chapada