O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve em abril na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para falar sobre a política do governo diante das escolas cívico-militares. Na ocasião, o ministro não deixou pedra sobre pedra.
Ele lembrou durante que, de acordo com pesquisa encomendada pelas entidades civis Ação Educativa e Centro de Referências em Educação Integral (Cenpec), 72% dos brasileiros confiam mais em professores do que em militares para atuarem nas escolas.
Pouca adesão
O ministro destacou ainda que o programa teve pouca adesão de gestores públicos locais, motivo pelo qual somente 0,28% das 138 mil escolas do país adotam hoje o método cívico-militar. Na avaliação do mandatário, os números fortalecem a leitura de que há falta de interesse da rede educacional nesse tipo de proposta.
Bom dia. Acorde com essa fala do Min da Educação @CamiloSantanaCE na Câmara explicando sobre o porquê da imprestabilidade e extinção das escolas cívico-militares. Garanto que vc terá um dia mais feliz. É de dar orgulho o nível de preparo da equipe do presidente @LulaOficial. pic.twitter.com/KPZ9HUcZyH
— Marcelo Uchôa (@MarceloUchoa_) July 14, 2023
“Foi uma decisão unilateral do MEC à época. Na Lei de Diretrizes e Bases [da Educação Nacional] e no Plano Nacional de Educação, não há qualquer menção de incluir as Forças Armadas na educação básica do país”, afirmou. Ele ressaltou que, por conta disso, a política também é alvo de questionamentos por falta de previsão normativa. As informações são da Revista Fórum.