O jogador Natan Cardoso da Silva, de 15 anos, passa por uma situação complicada desde que, no início de maio de 2023, teve que voltar para Itaberaba, antiga cidade em que morava, por falta de recursos para se manter em Centro de Treinamento da Catuense, localizado em Alagoinhas.
Natan, natural do município chapadeiro de Iaçu, foi descoberto por olheiros quando já morava em Itaberaba. O rapaz, que sempre se destacou em campo por ter um ótimo posicionamento defensivo, foi até Alagoinhas para fazer um teste, passou e foi escalado para jogar na Catuense Sub-15.
A mãe do lateral esquerdo, Yzza Almeida, afirma que o filho começou a gostar de futebol ainda muito novo. A operadora de calçados ainda revela que o adolescente se inspira em jogador famoso. “Natan começou a jogar futebol quando tinha apenas três anos de idade. Ele tem como ídolo o jogador Neymar e é torcedor fanático do Flamengo”, relata Yzza à reportagem do Jornal da Chapada.
O problema só veio à tona meses depois da escalação do lateral esquerdo no time alagoinhense. Yzza, que precisou fazer rifas para manter o filho no município, conta que não teve como arcar com os altos custos das despesas. “Eu não tive condições de manter meu menino na cidade. Não teve jeito, tivemos que voltar para Itaberaba seis meses depois”, lamenta.
Para ajudar o filho, Yzza já fez apelos em redes sociais em busca de visibilidade para o caso de Natan. Em fevereiro deste ano, ela pediu para que alguns amigos divulgassem a história do garoto em suas contas no Instagram. Na época, o adolescente ainda estava jogando na Catuense.
Mãe de atleta pede ajuda para o filho
De acordo com Yzza Almeida, que fazia rifas para manter o filho em Alagoinhas, Natan já pensou inúmeras vezes em desistir do futebol. “Meu filho segue muito triste e quase desistiu do sonho devido às dificuldades. Ele só mudou de ideia por insistência minha”, explica a mãe do jogador.
A iaçuense detalha que Natan precisa de alguém que tenha coragem de apostar em seu talento. “Atualmente, Natan precisa da ajuda de algum empresário ou até mesmo de um Clube que acredite em seu potencial e consiga arcar com suas despesas básicas”, finaliza.
Jornal da Chapada