O influenciador bolsonarista Allan Frutuozo da Silva, um dos suspeitos de atacar a sede da Polícia Federal em Brasília, foi preso nesta quarta-feira (26), no Aeroporto do Galeão (RJ), quando embarcava para a Argentina.
Em dezembro de 2022, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília. Durante os atos de vandalismo, ninguém foi preso.
Pelas redes sociais, Frutuozo manteve seus seguidores atualizados de sua situação na PF nesta quarta-feira. “O ministro Alexandre de Moraes decidirá dentre os próximos minutos se dará prosseguimento na minha prisão política. Continuo detido na PF do Galeão Rio de Janeiro”, escreveu.
“Eu não tenho foro privilegiado, mas estou sendo preso pelo STF por ser antidemocrático”, declarou o jornalista, que era alvo de um mandado de prisão por ameaça e associação criminosa.
Ataque à PF
Vestidos com camisetas da Seleção Brasileira, os integrantes do grupo danificaram dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados.
Um ônibus foi incendiado com o motorista dentro. Por sorte, ele conseguiu descer antes de o veículo ser totalmente consumido pelo fogo. Pelo menos cinco ônibus se tornaram alvo das chamas. O Corpo de Bombeiros Militar do DF confirmou que sete veículos queimaram (quatro ônibus, totalmente, e um, parcialmente).
Alguns bolsonaristas justificaram o ato alegando que agentes da PF “prenderam injustamente um indígena”. O Metrópoles apurou que trata-se do Cacique Tserere, um líder de um grupo indígena Xavante apoiador de Bolsonaro. As informações são do site Metrópoles.