Utilizando as redes sociais, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL), que tem se manifestado contra a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, voltada para a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação, voltou a repudiar a ação que deve ter o seu julgamento iniciado na sexta-feira (22).
Para o parlamentar, que fez críticas à ADPF, o pedido do PSOL causa precedentes para outros tipos de medidas, e convocou aos baianos e brasileiros conservadores a se manifestarem contra a descriminalização.
“Em um dos pontos da Arguição, o PSOL diz que um bebê de 12 semanas não possui estatuto de pessoa, não é capaz de autodeterminação, não possui projeto de vida, nem valor comunitário. Portanto, não goza de cidadania, o que segundo a ação justifica assassinar o bebês. Esses critérios podem se encaixar em qualquer grupo de pessoas, mas eles estão querendo aplicar inicialmente para aqueles que não tem como se defender, bebês no ventre de suas mães. Quantos casos temos deste tipo na humanidade hoje? Isso aqui pode virar precedente para outras decisões que poderão atingir outros grupos com certas características negando-lhes direitos como pessoa, valor comunitário e/ou projeto de vida. É um verdadeiro absurdo, um atentado à vida e um plano genocida sem precedentes”, disse o parlamentar.
Leandro salientou que o Brasil, como um país que possui em sua maioria cidadãos cristãos, não é a favor da descriminação e voltou a culpar partidos de esquerda por pautas que “são risco à vida”. “Estamos em um país cristão, de valores conservadores, que valoriza a vida desde a sua concepção. Dizemos não a esta ADPF”, completou. As informações são de assessoria.