Após o prefeito de Salvador, Bruno Reis, fazer críticas às gestões do Partido dos Trabalhadores nesta sexta-feira, (20), o presidente do PT Bahia, Éden Valadares, respondeu ao gestor municipal. Para o dirigente petista, o prefeito insiste em tentar apresentar por meio de propaganda uma cidade descolada da realidade, que perdeu muitas chances de investimento, se tornou cara, tem o maior IPTU do Brasil e negligencia a população mais pobre, que sofre com o mau atendimento da saúde básica e com um transporte precário e pouco eficiente.
“O prefeito Bruno Reis deveria calçar as sandálias da humildade. Ele aparelhou a prefeitura para fazer campanha do seu ex-chefe, ACM Neto, e foi derrotado. Já declarou, ele mesmo disse isso em entrevista, que votou em Bolsonaro. Outra derrota. Mas insistir no erro é colocar a cidade inteira na contramão. Enquanto a Bahia e o Brasil seguem gerando novas oportunidades de investimento e desenvolvimento, Salvador permanece no sentido contrário”, afirmou Éden.
O presidente do PT acrescentou ainda que Salvador se transformou em uma cidade inviável para milhares de pessoas devido à administração do grupo de Bruno. “Não à toa milhares de pessoas deixaram nossa capital. Salvador se tornou uma cidade cara para quem aqui vive, refém do maior IPTU no país e da indústria de multa. Perdeu competitividade para quem mora e para quem quer empreender. Isso sem falar no cuidado com as pessoas, com o povo, com quem mais precisa, pois a cobertura da saúde básica, por exemplo, é uma das piores do Brasil. Então é ônibus caro, super engarrafamento, impostos absurdos e zero cuidado com a nossa gente”, disse.
Éden destacou, por fim, que o prefeito, em vez de seguir fazendo críticas ao PT, poderia concentrar seus esforços em fomentar o grande potencial que Salvador possui e é negligenciado. “E o que faz o prefeito? Em vez de aproveitar o novo momento que a Bahia e o Brasil vivem, ele segue em oposição. Bruno bate em Lula e no PT para não constatar o óbvio: Salvador está aquém do seu potencial. Perde oportunidades de crescer economicamente e gerar igualdade social. Isso é fato”. As informações são de assessoria.
