O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), afirmou nesta sexta-feira (10) que é inviável para a gestão municipal assumir o serviço de transporte de ônibus, hoje sob responsabilidade das concessionárias. De acordo com Bruno, um eventual rompimento de contratos seria somente pela ‘intervenção direta’, colocando todos os custos na conta da prefeitura.
“Imagine você comprar caixa de marcha, imagine você comprar disco de freio […] tudo é feito mediante concessão, pro privado operar diante da complexidade que seria para o poder público. Então, para ocorrer uma extinção desses contratos ou intervenção, só se realmente as empresas não tiverem condições de operar, como foi o caso da CSN”, disse o prefeito, relembrando a crise da concessionária que terminou com dívidas trabalhistas por parte da empresa com os rodoviários.
Apesar das constantes críticas e o cenário que parece não ter uma saída, Bruno Reis garante que a situação de Salvador ainda é melhor se comparada com outras cidades do país.
“Nenhuma outra cidade no Brasil renovou a frota na quantidade que nós renovamos nesses três anos, pode contar aí […] mesmo com a crise que vive o transporte público, nós tivemos avanços”, justifica. Com informações da Classe Política.