O ator Lázaro Ramos afirmou, na manhã desta quinta-feira (16), que assim como o primeiro, o filme Ó Paí, Ó 2 chega nos cinemas de todo país no próximo dia 23 com a “mesma força de identificação”, que conquistou o país e arrancou risadas de milhões de pessoas. A comédia é continuação do longa lançado em 2007 e a história se passa em Salvador, mais precisamente, no Pelourinho, e tem Lázaro como protagonista com seu personagem Roque. Além dele, Dira Paes, Érico Brás, Luciana Souza, Tânia Toko e Lyu Árison retornam ao elenco, além de novos nomes, como Luís Miranda.
Segundo Lázaro, o novo filme – que teve pré-estreia com três sessões esgotadas nesta última quarta, no Cine Glauber Rocha, na praça Castro Alves -, “é uma continuação e reafirmação de valores”. “O Ó Paí, Ó, primeiro filme chega pra uma parte do público era assim como uma coisa estranha. De repente, as pessoas se habituaram, acostumaram, vêem e revêem o filme, assistem, compartilham frases. Repetem cenas dentro de escola, na rua, grupos de teatro refazendo. É porque é nosso também, tá aí no nosso dia-a-dia, é uma identificação forte. Acho lindo o segundo voltar com essa força também de identificação. A gente vê os personagens e a gente diz assim: conheço alguém assim, isso é muito poderoso”, disse em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.
O ator baiano conta que este segundo filme acabou sendo feito pela insistência do público que pedia sua continuidade. “O Ó Paí, Ó é um filme que pertence ao público. Na verdade, esse filme não foi planejado a ser feito. Depois que teve a série, parece que a história estava concluída, mas de repente o filme voltou com força, ou seja, o público pediu. Emicida já fez música. Outro dia, eu tava passando ali perto do Center Lapa e vi um copo e uma calcinha escritos Ó Paí, Ó, é maravilhoso. O público se identifica”, contou Lázaro, sem citar as ameaças de bolsonaristas que tem pregado boicote ao filme nas redes sociais.
Confira entrevista:
Ao falar sobre o filme, ele também enalteceu o Bando de Teatro Olodum. “Assistam, o filme é de vocês, feito pra vocês pelo Bando de Teatro Olodum. Esse grupo aqui da Bahia que tem 34 anos de existência. É um dos grupos de teatro com maior longevidade na América Latina, não é só do Brasil. Isso é nosso, é baiano, é brasileiro, motivo da gente se orgulhar e aplaudir essas atrizes e atores”, destacou.
Ainda na entrevista, o baiano afirmou que estava com saudades de atuar, após dirigir o filme de ficção premiado Medida Provisória, lançado em 2022. “Parece que eu vou me contradizer agora. Na época do Medida, tudo que eu falava era que meu grande plano é ser diretor, de um filme depois de outro. Já dirigi um longa-metragem e, de repente, quando cheguei no set do Ó Paí, Ó, eu vi que tava com muita saudade de ser ator. Então, esse Lázaro agora, de novo, reafirma seu desejo de ser ator, de contar história, de estar em cena. Não tomar tantas decisões quanto um diretor e estou muito feliz”, pontuou.
Mais sessões de pré-estreia
Com produção da Dueto e Casé Filmes, em coprodução com Globo Filmes e Canal Brasil, o filme ganhará mais sessões de pré-estreia pagas nos próximos dias 18, 19 e 20 de novembro, antes da estreia nacional, no dia 23, com distribuição da H2O Films. A trama poderá ser assistida em sessões no Cine Glauber Rocha, UCI Oriente Shopping da Bahia, UCI Oriente Shopping Paralela, UCI Oriente Shopping Barra, UCI Oriente Salvador De Lux, Cinepolis Salvador Norte, Cinepolis Parque Bahia, Cinemark Salvador Shopping, Saladearte Cine Paseo, Cineflix Bela Vista, Centerplex Boulevard (Vitória da Conquista) e Oriente Cineplace Boulevard Shopping (Feira de Santana). As informações do site Muita Informação com entrevista de Osvaldo Lyra.