O pastor Davi Passamani, da Igreja Casa, foi alvo de uma denúncia de uma fiel. Segundo o relato da jovem, o líder religioso fez diversas insinuações sexuais contra ela e chegou a mostrar seu pênis em uma chamada de vídeo. As acusações foram publicadas no site de enfoque religioso FuxicoGospel.
A fiel procurou Passamani para se aconselhar com o pastor por uma crise de relacionamento. Ele rapidamente introduziu temas sexuais na conversa, afirma a denúncia.
“Do que mais sente falta no seu relacionamento? […] Por que a maioria sempre sente mais falta de sexo, mas isso não é problema pra você, né?” disse o pastor em uma troca de mensagens.
Depois, Passamani teria questionado a jovem se ela estaria namorando. Ela negou, segundo o site, para que ver até onde o religioso iria.
Nas conversas do Whatsapp, o pastor chega a pedir para que ela gema em áudios e que se toque durante uma chamada de vídeo. Depois, ele faz uma chamada de vídeo, em que mostra o rosto e pênis para a jovem.
O namorado da fiel estava gravando tudo. Ela então foi a uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra o líder evangélico.
“O investigado ligou de vídeo, momento em que a declarante atendeu e viu o rosto dele, e em seguida ele mostrou o órgão sexual dele. Após alguns minutos, ele desligou e ligou de novo via ligação de áudio e continuou falando sobre a fantasia dele para a declarante; ele terminou de se auto satisfazer e, no final, ele fez a respiração que estava gozando, depois disso ele desligou a ligação e continuou mandando mensagens, porém a declarante não respondeu mais”, afirma o boletim de ocorrência.
Passamani já carrega outras denúncias por crimes sexuais, mas nunca foi condenado. Em 2020, uma veterinária chamada Gabriela Palhano denunciou que o pastor teria enviado mensagens de texto, feito chamadas telefônicas e de vídeo com cunho sexual. A denúncia foi arquivada.
Também em 2020, uma outra mulher denunciou Davi Passamani por importunação sexual cometida em janeiro de 2029. O pastor foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás. As informações são do site Fórum.