Os deputados do bloco de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) decidiram indicar o ex-deputado e ex-presidente da Casa, Marcelo Nilo (Republicanos), para concorrer à vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM). A vaga em aberto foi deixada pelo conselheiro Fernando Vita, que se aposentou da função.
De acordo com o Política Livre, a justificativa apresentada no documento legislativo, assinado por 18 deputados, destaca “os notáveis serviços” prestados por Nilo ao estado e ao Brasil.
A indicação foi assinada pelos deputados Alan Sanches (UB), líder da minoria, Jordavio Ramos (PSDB), José de Arimateia (Republicanos), Júnior Nascimento (UB), Jurailton Santos (Republicanos), Kátia Oliveira (UB), Leandro de Jesus (PL), Luciano Simões Filho (UB), Manuel Rocha (UB), Marcelinho Veiga (UB), Pablo Roberto (PSDB), Pedro Tavares (UB), Pancadinha (Solidariedade), Penalva (PDT), Robinho (UB), Samuel Junior (Republicanos), Sandro Régis (UB) e Tiago Correia (PSDB).
Cenário
A disputa para o cargo deixado pelo conselheiro Fernando Vitta, em dezembro do ano passado, conta ainda com as pré-candidaturas da base governista, do deputados Paulo Rangel (PT) e Fabrício Falcão (PCdoB).
Entre os nomes postos, o mais provável a se apossar-se da cadeira é Rangel. Isso porque o petista articulou importantes apoios e assegurou 34 promessas de voto entre os parlamentares, número superior ao mínimo necessário para ser eleito.
O deputado conta com apoio próprio partido, com nove deputados estaduais; do PSD, que também tem nove parlamentares; e das bancadas conhecidas como G+ e G8, cada uma com oito parlamentares.
Mesmo compondo a Federação PT-PCdoB e PV, Falcão não abre mão de disputar o cargo e continua resistente à retirada da sua candidatura. Conforme antecipado pelo Portal A TARDE, ventilam-se nos bastidores, a possibilidade de alguns deputados de oposição apoiar a candidatura do comunista. A medida é cogitada, caso Falcão se rebele na base do governo e lançar uma candidatura independente.
Para ter chances reais no páreo, o parlamentar precisa ter 13 assinaturas para protocolar a inscrição ou ser inscrito pela Mesa Diretora. As eleições estão previstas para acontecer em março. A votação para este tipo de cargo é secreta. As informações são do Portal A TARDE.