O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) voltou a falar, nesta segunda-feira (11), sobre a polêmica que foi a eleição para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) na última semana. Na avaliação do parlamentar, havia um acordo para que um nome do PCdoB fosse o indicado pelo grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o que não foi cumprido, com a indicação do então deputado estadual Paulo Rangel, à época ainda filiado ao PT.
O posicionamento do grupo governista inviabilizou, pela terceira vez, a pretensão do deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) de ocupar uma cadeira de conselheiro do TCM. O comunista ainda tentou emplacar sua candidatura junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), mas acabou tendo sua iniciativa frustrada após uma articulação da bancada governista esvaziar o quórum da reunião que decidiria sobre sua inscrição na eleição.
“O PCdoB teve sempre o entendimento de que houve um acordo para que essa vaga fosse do PCdoB. Mas ela não foi e não foi feito nenhum esclarecimento, de quais foram as razões que alteraram o curso desse acordo. Qualquer acordo político sempre deve ser cumprido e, se houver alguma dificuldade no seu cumprimento, tem que haver interlocução e diálogo.
Infelizmente, não houve. Esse esclarecimento continua merecendo ser tratado”, apontou Daniel.
Ainda segundo o parlamentar comunista, o PCdoB ainda possui uma relação de confiança com o PT e com o governo de Jerônimo, mas uma conversa precisaria ser realizada para tratar do tema TCM e aparar as arestas entre as siglas.
“Toda conversa política precisa partir da relação de confiança. Nós sempre tivemos absoluta confiança na relação que construímos com o PT e com o governo: tanto Wagner, quanto Rui e agora Jerônimo. Na primeira oportunidade que tivemos para conversar, nós vamos limpar esse terreno. Essa conversa precisa ser feita”, concluiu Daniel. As informações são do site Classe Política.
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