“Agora nós pais nos sentimos mais seguros, pois temos certeza que nossos filhos ficarão na sala de aula”. Esse foi parte do depoimento de Eglah Santos, mãe de seis filhos, durante o evento de adesão da Bahia ao programa Pé-de-Meia, realizado nesta segunda-feira (11), em Salvador. Diante do governador Jerônimo Rodrigues e dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Casa Civil, Rui Costa, a dona de casa relatou como os programas de assistência estudantil promovidos pelo Governo do Estado e, agora, pelo Governo Federal, transformam a vida das famílias.
“Esse programa [Pé-de-Meia] vai contribuir muito na renda da nossa família e ajudar os meus filhos a alcançarem os objetivos deles”, afirmou Eglah. Com filhos já beneficiados pelo programa estadual Bolsa Presença, ela completou relatando os efeitos que a assistência estudantil têm na vida das famílias contempladas. “O Bolsa Presença foi muito bom, pois nós conseguimos ter uma alimentação digna. E agora, com esse programa eles irão se manter na sala de aula. Nossos filhos estarão seguros no ambiente escolar”, concluiu.
O Pé-de-Meia prevê o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento, além dos depósitos de mil reais ao final de cada ano concluído, mas estes o estudante só poderá retirar da poupança após se formar no ensino médio. Considerando as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores podem chegar a R$ 9.200 por aluno.
Programas baianos
O Governo do Estado mantém iniciativas para incentivar a permanência dos jovens nas escolas. Com um orçamento de R$ 635,9 milhões, o Programa Bolsa Presença, por exemplo, tem previsão de atender este ano, 372 mil famílias e 422 mil estudantes do ensino médio da rede estadual.
Já o Programa Mais Futuro é um auxílio permanência para assegurar frequência em sala de aula e melhores condições de aprendizagem dos universitários das unidades de ensino superior da rede pública estadual. São ofertados estágios e auxílio financeiro, este no valor de R$ 300 ou R$ 600 mensais. O primeiro valor é destinado a universitários que estudam a até 100 quilômetros da sua cidade de origem. Já o segundo, é para aqueles que moram em cidades a mais de 100 quilômetros de distância do campus onde estão matriculados. As informações são de assessoria.