O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito policial iniciado em 2021 contra o enfermeiro Jimi Medeiros, então presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (COREN-BA), por falta de provas. Medeiros havia sido acusado de participar de um suposto esquema de “rachadinha”.
Jimi, um dos líderes do movimento de valorização da enfermagem no Brasil, sempre negou as acusações, alegando ser vítima de um golpe que resultou em seu afastamento da presidência do COREN-BA.
Segundo a decisão do MPF, “os elementos obtidos ao longo da investigação não fornecem lastro probatório mínimo para demonstrar a materialidade do crime previsto no art. 316 do Código Penal”. A investigação buscava elementos de autoria e materialidade da participação de Jimi no suposto esquema, mas, conforme reafirmou o MPF, “os elementos coligidos aos autos não trazem elementos suficientes de autoria e materialidade”.
“Sempre afirmei que estava sendo vítima de um golpe, pois não participei de nenhum esquema ilícito no âmbito do Coren que justificasse meu afastamento. A justiça está sendo feita. Nos resta agora empenhar esforços para anular o processo administrativo e exigir reparação por danos morais e materiais que esta calúnia me causou”, declarou Jimi Medeiros.
Diante da natureza dos fatos, o MPF concluiu que não há justificativa para o prosseguimento do processo, determinando o arquivamento do inquérito policial.