O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), montou o cenário que considera factível para a chapa majoritária de 2026, levando em conta o princípio da reeleição para o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e para os senadores Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD). Nessa equação só não entrou o vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Ele deixou de fora também o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), que sonha por uma cadeira no Senado Federal.
“Nós temos hoje como senador, Jaques Wagner, que já mostrou que deseja continuar, renovar o seu mandato e tem toda legitimidade para isso. Líder do presidente Lula, um homem admirável, todo mundo que o conhece sabe. Nós temos outra vaga exercida hoje pelo senador, amigo, colega Angelo Coronel, do PSD”, iniciou Menezes em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, na TV Band, nesta quinta-feira (18).
Segundo o presidente da Alba, a reunião de partidos “que fizeram parte e fazem desse projeto exitoso” desde o primeiro de Wagner como governador em 2007 vai saber novamente azeitar a composição para o novo ciclo eleitoral.
“Como são quatro vagas, uma do governador Jerônimo, que tem todo direito de ir para reeleição, do PT. Temos Jaques Wagner para manter o mandato de senador. Duas. Então sobram duas vagas, a de vice e senado, exercida pelo Angelo Coronel. Como tenho certeza que a vaga, como foi indicada, será indicada pelo senador Otto Alencar. Claro que o senador Angelo Coronel tem toda legitimidade para renovar o seu mandato”, projetou o pessedista.
Menezes, todavia, não estendeu o mesmo entendimento de direito à reeleição ao vice-governador Geraldo Júnior (MDB).
“Então eu acredito que isso vai ser o desenho, vamos ver como é que vai ser a cadeira de vice. Isso é opinião minha, não estou transmitindo o que ouvi de ninguém, é o que eu acho. Vamos se na hora certa eu estava certo e estava errado”, profetizou. As informações são do site Política Livre.