Com quatro meses, o baiano Benjamin Lustosa já pronunciava sílabas; com um ano, os números; quando completou um ano e meio, começou a falar cores e formas geométricas em português e inglês. Ele se tornou o brasileiro mais novo a entrar na Intertel, sociedade internacional de alto QI, e a família passou a compartilhar o desenvolvimento do pequeno nas redes sociais.
Em um perfil monitorado pela mãe, a advogada Dayane Lustosa, o menino aparece falando as emoções e os animais em inglês, reconhecendo os números em uma lousa e até respondendo perguntas como: “quantos dentes a gente tem na boca?”.
“O reconhecimento tem dois aspectos: primeiro, ele dá mais sentido a alguns comportamentos dele, como a menor necessidade de sono e hiperfoco. O segundo é uma atenção especial, porque apesar do funcionalmente cerebral avançado, emocionalmente ele tem dois anos de idade”, explicou.
De acordo com Dayane, o desenvolvimento do pequeno foi um susto para ela e o marido, o dentista Wendel Almeida. Benjamin e a irmã gêmea bivitelina, Antonella, são os primeiros filhos do casal, e por isso eles decidiram instalar um aplicativo que acompanha o desenvolvimento das crianças e mostra o que normalmente é aprendido em cada idade. Acontece que, enquanto a irmã acompanhava o aplicativo, Benjamin estava sempre a frente.
O que mais chamou a atenção da família foi o fato do menino, na época com um ano, falar os números que estavam nas portas dos quartos de um hotel em Salvador. Os pais nunca tinham ensinado os números para o pequeno.
Na escola, Benjamin demonstrou já saber os conteúdos que eram ensinados e gostava de ficar na sala dos alunos mais velhos. Por isso, a escola orientou que os pais investigassem a possibilidade de superdotação.
Ele passou por uma neuropediatra e uma neuropsicóloga, onde testes demonstraram que Benjamin tem QI 133, quando o QI médio do é de 87 pontos. Com essa pontuação, o baiano foi aceito na Mensa, sociedade de alto QI nacional.
Como o inglês é uma das paixões do pequeno, os pais também decidiram enviar os documentos para a Intertel, sociedade de alto QI internacional.
“Essas sociedades são importantes porque trocamos muitas experiências com outros pais de crianças superdotadas. Além disso, os mais velhos também nos contam como se sentiam quando eram mais novos”, disse.
Para Dayane e o marido, o principal é que Benjamin cresça feliz e que consiga ter boas relações com as crianças da mesma idade. Apesar de receberem mensagens nas redes sociais de que o menino será “o próximo presidente” ou “um grande cientista”, eles afirmam que não depositam essas expectativas no pequeno e que o deixarão livre para escolher o próprio caminho. As informações são do site G1.