Um episódio ocorrido na Assembleia Legislativa da Bahia ganhou grande repercussão após telas da exposição Baianinhas, da artista Teka Portela, serem viradas de costas durante um evento gospel realizado na última terça-feira (11). A ação motivou a Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia a enviar um ofício ao Ministério Público da Bahia solicitando apoio para identificar os responsáveis pelo ato.
Nas ruas, ouvintes ouvidos pela equipe do Repórter Metropole classificaram o ocorrido como um caso de intolerância religiosa. “Eu acho, sim, que foi uma intolerância religiosa, até porque se não fosse religião de matriz africana não iria acontecer isso”, afirmou um entrevistado. Outro destacou que o espaço deveria ser respeitado por todos: “Estamos em uma casa pública onde todos têm acesso àquele espaço, porque é para todos”.
Em nota ao Metro 1, a Assembleia Legislativa da Bahia informou que determinou a apuração imediata do caso, mesmo sem ter recebido denúncia formal. A instituição reforçou ainda que repudia qualquer ato de discriminação, preconceito ou intolerância religiosa.
Jornal da Chapada














































