O secretário Rui Costa, chefe da Casa Civil e pré-candidato petista ao governo da Bahia, garantiu não estar preocupado em deixar sequelas e até mesmo afastar algum dos partidos envolvidos na disputa pela vaga de vice na chapa majoritária, principalmente o PDT, de Marcelo Nilo, e o PP, de Mário Negromonte. “Não se trata de medo ou receio. Se trata de cautela para que não haja nenhuma medida açodada para que os partidos não digam que não foram ouvidos. Março ainda é um período de brevidade antes das convenções. Vamos aguardar até depois do Carnaval e até lá continuar dialogando com o PP e o PDT, que são os dois partidos que tem prioridade na indicação ao vice”, garantiu, em entrevista à rádio CBN, na manhã desta segunda-feira.
Eleito deputado federal Costa, junto com o vice-governador Otto Alencar (PSD), deve se desligar do cargo no dia 31 de março para se dedicar a campanha política. “Eu saio junto com o vice-governador no último dia de março. Volto a assumir o cargo de federal, para o qual eu fui eleito e, a partir daí, integralmente para assumir a campanha”.
Sobre o fato de ser pouco conhecido até mesmo dentro da militância petista, Rui Costa afirmou não ver desvantagens. Ele deve ser apresentado como ‘o novo’, tentando harmonizar a sua imagem com os apelos dos protestos do mês de junho de 2013, e garantiu haver tempo para se apresentar perante o eleitor. “Não acredito que tenho pouco tempo. Temos nove meses até a eleição, é bastante tempo para que eu seja conhecido. Principalmente a partir do horário eleitoral e, a partir deste mês eu já começo a rodar o estado. Não como secretário, mas como filiado ao PT. Isso é positivo porque o povo brasileiro quer ver pessoas novas na política. Há um movimento de renovação geracional e isso é um desejo da população. Sobre esse aspecto eu diria que é positivo e eu tenho um caminho a andar”, explicou. As informações foram extraídas do Política Livre.