No ano em que Irmã Dulce completaria o centenário de nascimento, no próximo dia 26 de maio, uma lei publicada no Diário Oficial da Bahia institui o dia de memória à religiosa, que é conhecida como o “Anjo Bom da Bahia”. Por meio da Lei 13.153/2014 fica decidido que, a partir deste ano, 13 de agosto será o Dia Estadual da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. A escolha da data está relacionada à ocasião em que a religiosa recebeu o hábito das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933, e passou ser chamada de Irmã Dulce.
O projeto de lei, que foi apresentado na Assembleia Legislativa em 2011, foi aprovado por meio de votação unânime no dia 15 de abril e publicado no Diário Oficial no dia 17 de abril. A data não será instituída como feriado. De acordo com o deputado Yulo Oiticica (PT), responsável pela elaboração do projeto, o empenho pela definição de uma data oficial de lembrança à beata vai além de admiração pessoal pela religiosa.
“Recebi mais de 24 mil assinaturas a punho que, somadas com as assinaturas eletrônicas, eleva o número para quase 40 mil”, disse o parlamentar ao afirmar que a publicação do projeto era uma demanda popular. Ainda de acordo com Oiticica, o projeto foi aprovado por unanimidade. “Inclusive, a votação evidencia um lindo gesto da bancada evangélica. Não houve uma abstenção. Agora, está oficializado um dia estadual de memória à Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, comemora. Para o parlamentar, o próximo passo é inserir a data no calendário turístico do Estado.
Conforme o padre Manoel Filho, coordenador da pastoral de comunicação da Arquidiocese da Bahia, a igreja recebe com alegria a aprovação do projeto de lei. “É um testemunho da caridade de Irmã Dulce. Ela é a referência da caridade. É uma forma do Estado prestar uma homenagem à Irmã que construiu aquele que é, hoje, o maior hospital público vinculado ao SUS do país”, relatou. Do Portal G1.