A Comissão Executiva Nacional do PT aprovou na segunda-feira (26) as diretrizes que servirão de base para a elaboração do programa da pré-candidata do partido ao Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff. Os dirigentes se reuniram em Brasília e trataram, entre outros pontos, das propagandas do partido e alianças estaduais nas eleições. O texto-base começou a ser elaborado durante o 14º Encontro Nacional da legenda, em São Paulo, e, à época, foi criada comissão para discutir as diretrizes e propor um texto final.
Nas diretrizes, o partido afirma que um eventual segundo mandato presidencial da petista “continuará mudando” o Brasil. “O PT propõe um programa de reformas estruturais, ampliando a democracia e os direitos públicos, promovendo um novo período de desenvolvimento sustentável e crescimento econômico, distribuição de renda e luta contra as desigualdade sociais e regionais”, diz o texto. Segundo o documento, o país passou por “transformação” nos últimos anos em razão da luta contra a pobreza e a miséria, “bem como avanços na área educacional”.
“A sociedade brasileira quer mudar, mas pensando no futuro e não em um passado que ela repudiou de forma reiterada e contundente nas três últimas eleições presidenciais. Por isto, é a Presidenta Dilma Rousseff que tem credibilidade para seguir conduzindo, com mais impulso e velocidade, as transformações em curso e também as transformações futuras”, dizem as diretrizes. De acordo com as diretrizes aprovadas nesta segunda, o PT avalia que o Brasil “necessita” nos próximos anos de crescimento mais acelerado da economia e que a expansão está ligada, entre outros fatores, ao aumento da produtividade, “especialmente” no setor industrial.
Regulação da mídia
As diretrizes aprovadas pelos dirigentes do PT defendem regulação da mídia, como já havia dito o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e nelas a legenda afirma que é preciso impedir práticas “monopolistas”. “A democratização da sociedade brasileira exige que todas e todos possam exercer plenamente a mais ampla e irrestrita de expressão, o que passa pela regulação dos meios de comunicação – impedindo práticas monopolistas – sem que isso implique em qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdos”, diz o documento.
Manifestações de 2013
O PT cita no documento as manifestações populares que ocorreram no ano passado e afirma que que as conquistas sociais dos últimos anos embasaram o desejo de mais conquistas pela população, por meio de melhorias nos serviços de saúde, educação, habitação e transporte. “O sentimento de urgência da sociedade tem de ser ouvido e respeitado. Por essa razão, diferente de outros governantes de outros países, a Presidenta Dilma reagiu positiva e rapidamente às manifestações de 2013, reconhecendo sua legitimidade e respondendo às suas demandas.” Extraído do Portal G1.