O ex-juiz de futebol Armando Marques morreu, na manhã da quarta-feira (16), aos 84 anos, na Coordenação de Emergência Regional do Leblon, informou a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a secretaria, mais detalhes sobre a morte do ex-árbitro são informações restritas à família. Em nota de pesar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que Armando Marques sofria de insuficiência renal. O texto lembra que ele foi considerado por muitos anos o melhor árbitro brasileiro. “O presidente José Maria Marin, em nome dos diretores e funcionários da CBF, manifesta os pêsames pela morte daquele que simbolizou, em uma época, o melhor da arbitragem no país”, diz a nota publicada no site da confederação.
Em memória do ex-árbitro, desta quinta (17) até domingo (20), haverá um minuto de silêncio em todos os jogos das séries A, B, C e D no Brasil. Segundo a CBF, Armando Marques foi árbitro da Fifa, atuando nos Mundiais de 1966 e 1974, instrutor da federação, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem e integrante da Comissão de Arbitragem da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol também publicou nota de pesar em sua página na internet, na qual destaca de importantes jogos, inclusive em âmbito internacional, marcaram a carreira de Marques. A nota diz que foi dele a arbitragem no jogo inaugural do Estádio Olímpico de Munique, em 1972, disputado entre a Alemanha Ocidental e a União Soviética.
Árbitro famoso por sua atuação nos anos 60 e 70, Armando Marques apitou as finais da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, na década de 60; do Campeonato Brasileiro em 1970, 1971, 1973 e 1974 e de algumas edições dos campeonatos Carioca, Paulista e Mineiro entre 1962 e 1973.