“O caos na saúde pública é generalizado em todo o estado. O Extremo Sul não foge à regra. Por isso, no caso de eleito, vamos trabalhar pela construção do Hospital Regional de Teixeira de Freitas para melhorar o atendimento a toda região”, anunciou o candidato a governador, Paulo Souto, da coligação “Unidos pela Bahia”, na noite desta sexta-feira (1), depois de visitar Caravelas, Alcobaça, Prado, Itamaraju e chegar a Teixeira de Freitas.
Por onde passaram em carreata, Paulo Souto e seu companheiro de chapa Geddel Vieira Lima, candidato a senador, eram festejados pela população. Em Itamaraju, o cortejo motorizado ganhou dimensões quilométricas, mais de 500 carros formavam uma verdadeira onda azul no asfalto. As queixas contra a situação caótica da saúde pública e a desenfreada violência eram frequentes.
O candidato oposicionista a governador reiterou o compromisso de estabelecer um prazo digno para a realização de exames e cirurgias, ainda no segundo ano de governo. “Vamos acabar com esse desrespeito de a pessoa ficar com uma requisição nas mãos sem saber o que fazer com ela por seis meses. Quando alguém for num posto de saúde, ele vai saber quando terá o resultado de seu exame e, no caso de cirurgia, quando ela será realizada”, afirmou.
De acordo com Paulo Souto, melhorar a qualidade dos serviços públicos essenciais à população será uma prioridade de seu governo. “Além da saúde, vamos cuidar da educação, elevando a qualidade do ensino. E na segurança pública, se eleito, vou tomar para mim a responsabilidade de resolver este problema. Restabelecer a relação de confiança entre governo e polícia. Investir em tecnologia e inteligência, além de distribuir melhor e aumentar o contingente policial”.
Paulo Souto ainda destacou a necessidade de o governo da Bahia estar cada vez mais próximo de todos os baianos e defendeu a criação de unidades administrativas de representação governamental nas regiões mais distantes da capital, como o Extremo Sul e Oeste. Ele explicou que essas unidades de caráter administrativo não precisam e não devem ser secretarias. “Essas unidades devem ter autoridade, competência e capacidade para apresentar as reivindicações de forma bem estruturada e objetiva ao conhecimento e a decisão do governo”.