O procurador-geral Eleitoral e procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou a importância da participação do eleitor na fiscalização das eleições de 2014. Com a aproximação do pleito, o Ministério Público Federal (MPF) lançou campanha publicitária com o slogan “por uma disputa justa”, para chamar a atenção da sociedade sobre as regras do processo eleitoral e mostrar que os procuradores atuam para garantir o bom andamento das eleições. “Queremos focar no eleitor, despertar nele o interesse de exercer a cidadania e ajudar no equilíbrio da disputa, para que possamos, ao final, chegar a um resultado democraticamente perfeito”, sustentou Janot, que complementou: “o Ministério Público não tem condição de estar o tempo todo em todo lugar e, por isso, buscamos o engajamento do eleitor na fiscalização das regras do processo eleitoral.”
Desde abril, o MPF iniciou um diálogo com os atores que participam do processo eleitoral, envolvendo partidos políticos, sociedade civil, imprensa, empresários, apresentando as regras das eleições e o papel do Ministério Público. A campanha apresenta a necessidade de garantir a isonomia, a igualdade e o equilíbrio da disputa, fundamentais para preservação do direito de escolha de cada um e o respeito à vontade da maioria. “O nosso esforço, nessas eleições, está direcionado a três garantias: que os candidatos disponham de igualdade nas condições de disputa; que eles tenham plena liberdade de exteriorizar suas ideias, o que é fundamental para que o eleitor esteja informado; e, também, que esse pleito seja realizado com plena segurança”, enumerou o vice-procurador geral Eleitoral, Eugênio Aragão.
Por uma disputa justa
Pelas peças publicitárias, que incluem vídeos para televisão, spots de rádio e anúncios para mídia impressa, o eleitor poderá identificar irregularidades como abuso de poder, uso da máquina pública e financiamento irregular de campanhas. “Essa é uma campanha sobretudo de caráter educativo, que manda a mensagem para a sociedade de que todos nós somos responsáveis por garantir um pleito justo dentro da legalidade”, complementou Aragão. Com informações do MPF-BA.