O crescimento nas pesquisas eleitorais das candidaturas petistas à presidência da República e ao governo da Bahia, Dilma Rousseff e Rui Costa, foi o assunto principal do diálogo entre o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite desta quarta-feira (3), antes do grande comício em Salvador. Na Praça da Revolução, em Periperi, uma multidão acompanhou a atividade com o governador Jaques Wagner, Lula, Rui Costa e Otto Alencar (candidato ao Senado). “Lula representa o início de um projeto que tirou mais de 36 milhões de pessoas da pobreza extrema e nos tornou a sétima economia mundial. Esse projeto que Dilma conduz tão bem hoje teve o pontapé inicial dado por Lula e isso é reconhecido dentro e fora do país. Ele é a maior liderança política que já se viu no Brasil”, afirma Valmir, destacando no Ibope e no Datafolha o fim do crescimento da candidata Marina Silva e a consolidação de Dilma.
O governador Wagner, falou que a campanha de Rui lembra a dele em 2006. “Em todo lugar que vou dá Rui. Eu sei que ele vai ganhar. Só temos dois caminhos: retroceder ou avançar. E é com Rui que vamos pra frente”, completa. Já Rui Costa disse ao ex-presidente Lula que o povo mais simples da cidade era invisível. “Depois do senhor esse povo passou a ser visto. Centenas de pessoas ganharam o direito de ter uma vida digna”, salienta. O ex-presidente Lula fez coro pelo plebiscito da reforma política. “Wagner e eu íamos votar em São Bernardo do Campo, mas quero pedir desculpa ao prefeito e ao presidente do diretório do PT da cidade, mas eu vou votar aqui [na Bahia]”.
Lula ainda diz que “é para a juventude, mulheres e homens que temos que eleger Rui. Porque a gente não pode mais permitir que o povo pobre seja excluído do orçamento da União, como aconteceu no início da história desse país. Acabou esse conceito de dizer que escola é só para rico. Os filhos de faxineiras e de pedreiros estão ao lado do filho dos ricos virando doutores. Muitos ficaram com ódio da gente. O que deixam eles nervosos é que eles até conhecem os números, mas o coração do povo eles não conhecem”, finaliza.