Se a intenção é ganhar votos dos eleitores, nas eleições do dia 5, os candidatos que concorrem na eleição deste ano devem começar a rever a forma que distribuem suas propagandas pelas cidades. Mal localizadas e desrespeitando o horário de retirada, as peças acabam gerando prejuízos para os postulantes, não só ganhando a antipatia do eleitor, mas a punição dos órgãos fiscalizadores. Tem sido assim na Bahia, onde a Justiça Eleitoral tem fiscalizado as publicidades no dia a dia. Entre os dias 1º e 8 de setembro foram 1.504 peças de propaganda irregular apreendidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), tanto em Salvador como em cinco cidades do interior do Estado.
Já foram removidas essa semana 35 placas que estavam fixadas no solo da Avenida Paralela. Mas, na última sexta-feira, já haviam sido retiradas outras 902 peças das avenidas Antônio Carlos Magalhães, Paralela e Iguatemi, onde é grande a circulação de pessoas. É certo que os postulantes apostam na visibilidade dessas localizações. Mas, no interior, a demanda irregular também tem sido grande. Foram apreendidas mais de 567 placas, entre as regiões de Ubaitaba, Belmonte, Serrinha, Porto Seguro e Juazeiro.
No total, conforme o Tribunal baiano, 2.161 materiais irregulares foram apreendidos no interior. Tudo isso, mediante ordens dos juízes eleitorais. A primeira operação foi realizada no mês de julho, quando foi liberada a campanha. As propagandas são regidas pela lei 9.504/97, que proíbe a colocação desses materiais nos jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios. Na capital, o TRE fez parceria com a prefeitura, através da Sucom e o Ministério Público do Estado, para coibir os possíveis abusos. Extraído do jornal Tribuna da Bahia.