A Operação Lava-Jato encontrou indícios que sugerem que o deputado federal Luiz Argôlo (SD) teria intermediado suposto esquema de captação de fundos de Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) operado pelo doleiro Alberto Youssef, pivô da investigação federal. Trata-se de uma relação de 2011 com nomes e filiação partidária de 173 prefeitos de municípios cujos servidores estão submetidos ao RPPS. São listadas cidades de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, além da Bahia.
Em solo baiano, domicílio do deputado, estão listadas 38 cidades, sendo que na época cinco eram governadas pelo DEM; nove pelo PMDB; seis pelo PT e três pelo PP. Nos demais Estados, não há registro da filiação dos prefeitos. De Santa Catarina, há 55 municípios. A lista foi enviada de um e-mail que segundos os investigadores era usado por Youssef e seus funcionários. Os destinatários da mensagem seriam Argôlo e o doleiro. Na época, Argôlo era filiado ao PP, partido que pertenceu de 2001 a 2013, quando o trocou pelo Solidariedade. Do Política Livre.