Com um dos circuitos instalado em área de orla marítima, o banho de mar é considerado um atrativo a mais durante o Carnaval da capital baiana. Seja para revigorar as energias ou mesmo combater a famosa ressaca, é comum encontrar foliões nas praias da cidade. No entanto, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) alerta para os cuidados que não podem ser esquecidos ao entrar na água. Desde o início do Carnaval, 34 ocorrências envolvendo banhistas foram registradas até agora. Dessas,13 aconteceram no Circuito Dodô (Barra/Ondina) e 21 entre o trecho que compreende as praias de Jardim de Alah e Aleluia. A Salvamar atua no Carnaval com todos os seus 262 profissionais distribuídos em 58 postos de trabalho espalhados por toda orla da cidade, sete deles estão no circuito Barra/Ondina. O órgão conta também com dois volantes em atuação 24 horas e um jet ski.
Apesar de toda estrutura disponibilizada, o coordenador de salvamento marítimo do órgão, João Luiz, diz que o mais importante é que o próprio banhista adote cuidados essenciais de segurança. “Sempre que possível, preferir locais assistidos por salva-vidas, respeitar as bandeiras de sinalização, não confiar demais em suas habilidades, procurar não ultrapassar profundidades superiores à cintura e evite tomar banho em locais com correntes”, indicou.
É importante ainda, alerta Luiz, que, após as refeições, o banhista aguarde, pelo menos, duas horas para entrar na água. Além disso, é essencial evitar bebidas alcoólicas antes do mergulho. “Após a refeição, o sangue se concentra no estômago para auxiliar na digestão. O cérebro fica pouco vascularizado e, em situações de esforço como a natação, está sujeito a um acidente vascular cerebral. A ingestão de álcool também diminui os reflexos”, explicou.