Situada no sudoeste da Chapada Diamantina e a 1.700 metros de altitude, a cidade de Ibicoara, que significa ‘buraco na terra’, vem ganhando espaço no turismo local. Seu principal atrativo – a Cachoeira do Buracão, fica localizada no Parque Municipal do Espalhado, uma unidade de conservação com uma área de 611 hectares, a 30 quilômetros da sede do município. Outras belezas naturais, como a Cachoeira da Fumacinha, do Lucuri e do Rio Preto também fazem muito sucesso entre os turistas e atraem, principalmente, os adeptos de esportes de aventura como o rapel, o cascading, a escalada e o trekking.
Cachoeira da Fumacinha
Chegar à Fumacinha, por exemplo, considerada uma das mais belas quedas da região, exige preparo físico. São quatro horas de caminhada pesada, atravessando cânions, lagos e cachoeiras. Os que completam o percurso são premiados com o visual estonteante da cachoeira de cem metros de altura. A cachoeira fica em Ibicoara, a 93 quilômetros de Mucugê.
Parque Natural Municipal do Espalhado
O parque fica a 30 quilômetros da sede do município e destaca-se entre os atrativos naturais, com diversos saltos, cânions e cachoeiras. Sua principal atração é a Cachoeira do Buracão, com 85 metros de altura, considerada uma das mais bonitas de toda a Chapada Diamantina. A trilha margeia o Rio Espalhado, as cachoeiras do Recanto das Orquídeas, do Recanto Verde, a travessia do cânion até o poço do Buracão.
Cachoeira do Buracão
A Cachoeira abriu os caminhos do turismo para o município de Ibicoara. Os cânions sinuosos atraem turistas que encontram diversas opções para a prática do rapel, cascading, escalada e trekking, de forma isolada ou em conjunto, no canyoning – uma das modalidades mais emocionantes do turismo de aventura, que consiste na descida esportiva de cânions e rios encachoeirados, transpondo desníveis, com a utilização de equipamentos apropriados e técnicas diversas.
A caminhada fácil passa por belos cenários como Rio Manso, ‘Espalhado’ – conjunto de pequenos poços formados pelo rio -, Buracãozinho (piscina em meio a um cânion) e cachoeiras das Orquídeas e do Recanto Verde. Cerca de uma hora depois, chega-se a um cânion de três metros de largura e 90 de altura (por onde corre um rio de águas escuras), que leva ao Buracão. Nesse ponto, há duas opções: colocar um colete salva-vidas e nadar (mais seguro) ou atravessar uma ‘pinguela’ em meio aos paredões, além de caminhar agarrado às pedras (deixe essa tarefa para o guia, que levará sua máquina fotográfica com segurança).
Quem enfrenta os desafios é recompensando com uma grande aventura – nadar próxima à queda de 85 metros, e até entrar atrás da cortina de água, dependendo do volume. No caminho de volta, dois mirantes naturais descortinam a queda e o ‘buracão’ de cima – a vontade é de voltar e sentir a emoção toda de novo!
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