Nesta quarta-feira (10), prefeitos e secretários de municípios das regiões de Itabuna, Teixeira de Freitas, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Paulo Afonso, Juazeiro e Ilhéus tiveram a oportunidade de conhecer detalhes dos Consórcios Públicos de Saúde. Na reunião, que ocorreu no auditório da Fundação de Hematologia da Bahia (Hemoba), o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, acompanhado do consultor do projeto, João Ananias, e da equipe técnica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), explicou que a ideia é levar a média complexidade ao interior do Estado. “A estratégia é juntar municípios para prover serviços especializados em uma estrutura pública com qualidade e a um custo viável”, pontuou o gestor da pasta.
Ele ainda acrescentou que o governo do estado será um co-financiador do serviço, incentivando a formação dos consórcios para a expansão dos serviços de saúde, principalmente no interior baiano. O estado financiará 40% dos custos mensais e os municípios pactuados ficarão responsáveis pelos 60% restantes. Além disso, o gasto com a construção das policlínicas também será arcado pelo governo estadual, que investirá cerca de R$12 milhões na construção de cada unidade. O valor da manutenção mensal é de R$700 mil.
A rede de atenção dos consórcios será composta por Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Policlínicas, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), serviços de média complexidade e Laboratórios de Saúde Pública (Lacen). As metas para o programa são de 28 consórcios e policlínicas. Mas para 2016 já estão previstas 10 policlínicas. Entre os critérios para seleção das cidades-sede dos consórcios estão localização geográfica, número populacional, infraestrutura básica, unidade do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), UPA em funcionamento e cobertura da do Programa Saúde da Família (PSF).