Vinte novas ambulâncias reforçarão a assistência no Estado. A entrega será feita nesta quarta-feira (17), às 11 horas, no pátio da sede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no Centro Administrativo, em Salvador. Para a aquisição dos veículos foi realizado um investimento de R$1,26 milhão. Além dos cinco veículos destinados à Central Estadual de Regulação, na capital, sete ambulâncias serão distribuídas entre os hospitais Geral Roberto Santos (HGRS), Geral Ernesto Simões (HGES), Geral do Estado (HGE), João Batista Caribé, Couto Maia, Ana Nery e a unidade de Emergência de Pirajá.
No interior estão contemplados os hospitais Geral Luís Viana Filho, em Ilhéus, o Regional Dantas Bião, em Alagoinhas, o Geral de Camaçari, em Camaçari, o Regional de Juazeiro, em Juazeiro, o Geral de Jeremoabo, em Jeremoabo, além das secretarias municipais de Saúde de Ribeira do Pombal, Conceição de Feira e Palmeiras (distrito de Caeté-Açu, conhecido por Vale do Capão, na Chapada Diamantina).
O investimento para a compra das ambulâncias foi possível por conta da qualificação dos gastos que está sendo feito em toda a Sesab. A determinação de reduzir 25% do custeio, que são os gastos com despesas administrativas, consumo de água e energia, por exemplo, são formas de aproveitar melhor o recurso público para aplicar justamente em mais assistência, como na aquisição de novos equipamentos.
A qualificação do gasto também envolve a revisão de contratos com fornecedores e a forma de aquisição de medicamentos. Até este ano cada uma das 52 unidades de saúde, o que envolve centros de referência, unidades de emergência e hospitais compravam medicamentos de acordo com a sua necessidade, com, obviamente, preços diferentes. A partir deste ano a aquisição de medicamentos passou a ser por registro de preço, o que significa que há uma seleção da proposta mais vantajosa, visando o registro formal de preços para futuras e eventuais contratações.
Como o Estado compra por ano cerca de R$ 500 milhões em medicamentos, a simples medida de determinar que a aquisição será sempre pelo menor preço, isso dará uma economia estimada em R$ 100 milhões. Com um detalhe: comprando a mesma quantidade de medicamentos. Este recurso economizado será investido em mais serviços para a população.