A Associação dos Lojistas (Alospa) do Shopping Paralela, em Salvador, entrará na Justiça contra a cobrança de estacionamento no empreendimento “alegando quebra de contrato e propaganda enganosa, exigindo indenização pelos prejuízos”.Conforme dados da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) a baixa no movimento chega a 50% em alguns estabelecimentos. O problema se agravou ainda mais por conta da redução de 30% nos negócios motivados pela crise econômica. O presidente da Alospa, Geraldo Caymmi, informou que enfrentou queda de 40% nas vendas de sua loja desde o início da cobrança.
Já o presidente da Fecomércio, Carlos Andrade disse que “os donos das lojas se questionam porque a medida, que foi adiada por anos na cidade à espera de uma decisão judicial à espera de uma decisão judicial, acabou sendo adotada justamente num momento já tão sofrível para o comércio”. O presidente da Associação Brasileira dos Shopping Centers, Edilson Piaggio, afirmou que a categoria está aberta a sugestões e discussões sobre a resposta dos baianos à cobrança. “Nem hospitais, nem a rodoviária, nem o aeroporto deixaram de cobrar pelo estacionamento por conta da crise e os shoppings não podem ser discriminados em relação aos outros equipamentos”, justificou. As informações são do jornal A Tarde.