O Governo da Bahia já iniciou o processo de parcerias com o governo federal para a implementação do Pacto Nacional de Redução de Homicídios nos 417 municípios baianos. Na tarde desta segunda-feira (17), o coordenador-geral do programa estadual Pacto pela Vida, Cézar Lisboa, esteve em Brasília e conversou sobre o pacto nacional e sobre o combate às drogas com o secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano, e com o diretor do Departamento de Políticas, Programas e Projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Anael Jacob.
A previsão é que o governo federal lance a ação no mês de setembro, mas as articulações na Bahia estão em curso. O pacto foi proposto pela presidente Dilma ao governador Rui Costa e aos demais chefes do Executivo dos estados em julho deste ano. Conforme Cezar Lisboa, o governo estadual quer dar celeridade na implantação das políticas do pacto para que a taxa de homicídios na Bahia tenha uma queda expressiva.
Hoje os dados já demonstram redução, porém o governo baiano quer alcançar uma diminuição amplamente significativa. “Conversamos sobre capacitação para tratamento de drogas, a participação das famílias nesse processo e a soma de esforços para o combate às drogas. O objetivo é reduzir o número absoluto de homicídios. E a Bahia tem pressa”.
As reuniões já possuem desdobramentos acordados. Na sexta, dia 21, o representante do Governo da Bahia em Brasília, Jonas Paulo, integrantes do núcleo de gestão do Pacto Pela Vida e técnicos do governo federal vão discutir, na sede da Representação da Bahia, a experiência do gabinete de segurança integrada, que durante a Copa do Mundo reuniu equipes para cuidar da segurança pública.
Na avaliação do representante Jonas, “funcionou muito bem na Bahia e em outros estados”. E em setembro, Vitore estará na Bahia para discutir possível expansão das Comunidades Terapêuticas, que oferecem gratuitamente acolhimento para pessoas com dependência de drogas. Cezar Lisboa participou das audiências acompanhado pelo representante do governo baiano na capital federal, Jonas Paulo, e pelos defensores públicos da Bahia, Cleriston Macedo e Firmiane Venâncio.