O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Nilo (ex-PDT), deve ir mesmo para o PSD. Ele estaria pensando em tomar a decisão depois de ter ouvido, em Brasília, do próprio Gilberto Kassab, que articula a criação do PL, que, após sua fundação, o partido seria fundido com o PSD, legenda que é presidida nacionalmente pelo ministro das Cidades.
A ida de Nilo para o PSD o coloca na rota de integrar a chapa sucessória a ser encabeçada em 2018 pelo governador Rui Costa (PT), possivelmente na condição de candidato ao Senado ao lado do ex-governador e hoje ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT). Se tudo correr como o desejado, participaria ainda da chapa João Leão, do PP, que renovaria sua condição de vice.
De acordo com uma fonte do PSD, o único empecilho que atrasa o anúncio do ingresso de Nilo no partido é o choque de interesses entre deputados estaduais que o acompanhariam e alguns já instalados no PSD cujas bases políticas no interior são as mesmas. Em tese, esta seria a vantagem da criação de uma legenda nova como o PL.
O site Política Livre apurou que pelo menos oito deputados devem acompanhar Marcelo no ingresso no PSD. Seriam eles Euclides Fernandes, Vitor Bonfim e Paulo Câmara, do PDT, Jurandi Oliveira, Reinaldo Braga, do PR, Nelson Leal, do PSL, Alex Lima (PTN) e Alex da Piatã (PMDB). Extraído do site Política Livre.