A Polícia Federal interceptou nada menos que 1.411 mensagens trocadas entre o ex-deputado Luiz Argôlo e o doleiro Alberto Youssef nos seis meses que antecederam as primeiras prisões realizadas pela Operação Lava Jato. A informação consta em denúncia contra Argôlo, oferecida pela Procuradoria da República do Paraná e acatada pelo juiz Sergio Moro.
Também se tornaram réus nessa ação penal Youssef e mais dois acusados de participarem do esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com o documento, o político baiano enviou ao doleiro, de 14 de setembro de 2013 a 17 de março de 2014, 760 mensagens de texto via BlackBerry.
No mesmo período, Youssef escreveu para Argôlo 651 vezes. Para a força-tarefa da Lava Jato, a intensa correspondência comprova que “ambos possuíam uma relação complexa, profunda e íntima para cuidar de assuntos ilícitos”. As informações são do colunista Jairo Costa Jr, do jornal Correio.