As chuvas que continuam a cair na Bahia, apesar de tão esperadas, estão deixando um rastro de destruição por onde tem passado. No município de Riachão do Jacuípe, que foi castigado com pontes quebradas (inclusive a que dá acesso à cidade pela BR-324), enchente do rio Boqueirão, o rompimento de uma adutora, o alagamento de várias localidades da área urbana e rural, a prefeitura já contabiliza 2.500 pessoas desalojadas de suas casas pelas águas da chuva.
Conforme o site Jacobina Notícias, a prefeita da cidade, Tânia Alves, informou no último domingo (24) que esse número tende a subir. “A todo o momento aparecem pessoas que perderam tudo e estavam na casa de parentes ou em outros pontos não detectados”, disse Tânia. Mais de 600 famílias estão alojadas em escolas, associações e no ginásio de esportes. “A Defesa Civil está avaliando a situações das casas afetadas, para saber o risco de desabamentos”, afirmou a prefeita.
Por conta da ponte quebrada na BR-324 os automóveis tem que utilizar uma via paralela, com uma ponte bem menor e sem histórico de manutenção desde sua criação. Veículos pesados não estão autorizados a trafegar por este local. O reparo da ponte tem previsão de ser concluído em seis meses.
A Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) informou através de nota oficial que a adutora rompida foi consertada na noite do sábado (23) e o abastecimento de água começou a ser regularizado. O fornecimento está sendo retomado gradativamente nas cidades de Riachão do Jacuípe, Pé de Serra, Ichu, Candeal, Nova Fátima, São Domingos, Valente e Gavião. A estimativa da empresa é que a distribuição de água esteja completamente regularizada até o final desta segunda-feira (25).