O ministro da Cultura, Juca Ferreira, considerado pré-candidato a prefeito de Salvador pelo PT, não foi visto no Carnaval da capital baiana, onde outros pré-candidatos como o deputado federal Valmir Assunção e o vereador Gilmar Santiago fizeram questão de marcar território no decorrer da folia momesca. Evangélico, o senador Walter Pinheiro (PT) também não fez presença nos circuitos da festa, assim como o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que não apareceu publicamente em Salvador, embora o ex-governador da Bahia tenha se dirigido à Bahia no período do Carnaval.
Aliado do PT, o senador Otto Alencar, presidente do PSD no estado, também chamou a atenção pela ausência nos circuitos. Assunção defendeu que Salvador tenha uma prefeitura gerida por um negro. “Não adianta querer fugir deste debate central, nós negros e negras sabemos onde o calo aperta. Fomos nós que historicamente tivemos nossas vidas governadas de acordo com os interesses dos brancos. Foram esses interesses que nos submeteram a séculos de escravidão. Já passou da hora de tomarmos o nosso destino para nossas próprias mãos”, pregou o parlamentar.
Gilmar Santiago se voltou para as críticas ao prefeito ACM Neto (DEM) por conta da exclusividade de uma cervejaria no Carnaval. Para o petista, o cidadão deveria ter a liberdade de escolher a bebida da qual gosta. Santiago ressaltou que não é contrário à venda de uma marca de cerveja nos circuitos, mas aponta para a necessidade de se impor limites nas parcerias. Extraído da Tribuna da Bahia.