O combate aos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, responsáveis pela incidência de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, foi intensificado pelo governo da Bahia e vai ter campanha estadual prevista para ser lançada nesta quinta-feira (25). Acompanhando as ações da gestão no estado, o vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), criou um projeto de indicação à prefeitura da capital justamente para ampliar o combate e acabar com focos dos mosquitos. “A intenção é monitorar as zonas por onde percorrem os agentes de saúde, sinalizando as incidências e classificando a intensidade de risco em cada domicílio por meio de selos”, salienta. Denominado de ‘Minha Casa sem Mosquito’, a indicação ainda tramita no Poder Legislativo, até ser encaminhada e avaliada no Executivo de Salvador, quando aguardará aprovação do prefeito.
Suíca frisa que o projeto atende as demandas do município e segue as diretrizes do Ministério da Saúde. “Ao ter sua residência identificada, o morador do local tem consciência sobre o grau de envolvimento do imóvel com as endemias, pode monitorar sua casa e ainda ajuda ao vizinho na prevenção de doenças”, explica. O governo do Estado tem organizado agendas com a sociedade civil para difundir técnicas de combate aos mosquitos, a exemplo do encontro desta terça-feira (23) no Senai/Cimatec, em Salvador, com empresários. Outro encontro acontece nesta quarta (24), no CAB, com associações da sociedade.
O vereador petista destaca que o governador está empenhado e tem priorizado a pauta. “Exemplo disso foi a grande campanha lançada junto aos estudantes da rede estadual na abertura do ano letivo. Existem muitas formas de combate, os governos estadual e federal têm criado mutações e contaminações que impedem o vírus de se reproduzir. Além disso, o governo baiano criou um aplicativo para que a população ajude a combater os focos”. Em encontro com o presidente da Limpurb, na tarde desta terça-feira (23), Suíca cita o papel da prefeitura no combate, especialmente na redução dos focos de acúmulo de lixo. “Nesse momento os conflitos político-partidários devem ficar de lado, e os governos devem se unir para preservar a saúde da população e combater a microcefalia”, completa o edil.
No projeto de Suíca, cada imóvel visitado por profissionais de endemias deverá receber um selo que refletirá as condições do local, de acordo com a sinalização respectiva de cada cor padronizada para tal programa. O selo verde é para os imóveis que estão limpos sem água parada, sem lugares para procriação do mosquito, ou seja, estão ‘plenamente regulares’; o amarelo sugere ao agente e à população que o local ainda ‘precisa de cuidados moderados’; e o vermelho para locais onde foram encontradas larvas do Aedes aegypti e dos mosquitos Aedes albopictus, ou seja, determinados como ‘em situação crítica’.