A estrutura do HGE 2, que já está concluída e com os equipamentos instalados, recebeu uma visita guiada na manhã desta segunda-feira (19). O secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, realizou a apresentação da unidade, que foi aprovada por representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Associação Bahiana de Medicina (ABM) e Ministério Público da Bahia, além de entidades de ortopedia, fonoaudiologia e das especialidades de cirurgias, entre outras.
O novo hospital, que funcionará integrado ao antigo Hospital Geral do Estado (HGE), possui 161 novos leitos, 11 salas cirúrgicas e equipamentos de última geração. Segundo o presidente da Associação Baiana de Medicina, Robson Moura, a Bahia está recebendo um equipamento de ponta. “Fico feliz porque sou cirurgião de formação, já fui diretor do HGE, e tenho certeza de que o grande beneficiário deste novo prédio, dessa nova estrutura hospitalar, é a população. Poucos hospitais no Brasil têm toda essa estrutura que nós encontramos aqui”.
De acordo com Fábio Vilas-Boas, a Bahia receberá o segundo maior complexo hospitalar do estado. “Estamos investindo mais de US$ 200 milhões em novos equipamentos hospitalares, reformas e ampliações em diversas áreas do estado, representando um dos maiores aportes de todos os tempos na área de Saúde”. Ele acrescenta que a visita serve “para que os representantes das entidades possam levar aos seus afiliados o quanto este hospital será importante para a saúde pública do nosso estado”.
Qualidade no atendimento
Para o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde do Ministério Público da Bahia, promotor Rogério Queiroz, o HGE 2 vai “atender à demanda da sociedade não apenas por aumento na quantidade de leitos, como também na qualidade. São equipamentos de última geração”.
Segundo o promotor, o que permite ao Estado, em um momento como esse, entregar um equipamento deste porte, em primeiro lugar, é o planejamento. “Esta obra se iniciou na gestão passada, mas teve continuidade, não se permitiu que o dinheiro fosse perdido. O planejamento e a continuidade garantiram a conclusão da obra em tempo útil para a utilização pelo Sistema Único de Saúde [SUS]”.