![foto1](https://jornaldachapada.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Sindicato-em-Itaberaba-FOTO-Divulgação-2.jpg)
Um grupo de trabalhadores de diversas frentes sindicais de Itaberaba, na Chapada Diamantina, realizou na manhã desta terça-feira (25) uma manifestação popular contra a PEC 241, que pretende congelar gastos do Governo Federal por 20 anos. De acordo com os manifestantes, a PEC diminuirá os investimentos em saúde e educação durante este período. A manifestação se tornou uma espécie de aula pública sobre a PEC 241, de acordo com Marilande Nascimento, membro do Sindicato dos Servidores Municipais (SindServ) de Itaberaba.
![foto3](https://jornaldachapada.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Sindicato-em-Itaberaba-FOTO-Divulgação.jpg)
“Nós quisemos explicar quem será afetado com as mudanças. Ou seja, todos nós, cidadãos brasileiros. Precisamos esclarecer toda a comunidade e não apenas setores dela”, afirmou Nascimento ao Jornal da Chapada. Ela disse que, com essa manifestação, grupos estudantis, religiosos, de igualdade de gênero, puderam saber mais sobre a proposta do atual governo.
Em carta aberta à sociedade itaberabense, os grupos de trabalhadores afirmam que haverá uma segunda PEC para limitar os gastos estaduais também, o que pioraria ainda mais a situação de quem é menos favorecido financeiramente.
Segundo os dados dos sindicatos, o salário mínimo em 20 anos chegaria a R$7.082,06 sem a PEC 241 e com ela só poderia alcançar a marca de R$2.439,76. “O que precisamos mesmo fazer, ao invés de ter a PEC, é cobrar ações concretas dos gestores públicos, que são os que não fazem o que deveriam”, concluiu Marilande.
Por Adalício Neto / Jornal da Chapada