A superintendência do Banco do Brasil da Bahia, especialmente a que atende as regiões dos territórios Piemonte e Chapada Diamantina, deve tomar providências urgentes na questão do atendimento da agência do município de Itaberaba. As queixas dos clientes e usuários são muitas e vão desde o péssimo atendimento pelos funcionários até a operacionalidade dos caixas eletrônicos. “Um absurdo, a agência possui cerca de 10 terminais eletrônicos, mas geralmente só funcionam um ou dois para saques durante a semana, sem falar que no final de semana, como aconteceu no domingo passado [6 de novembro], não tinha dinheiro em caixa algum”, reclama um cliente da agência de Itaberaba.
Outro exemplo dos transtornos causados pelo mau funcionamento dos terminais eletrônicos vem do senhor Godofredo, outro cliente da agência de Itaberaba, que no dia 6 de novembro, precisou sacar a quantia de R$ 150 e não havia dinheiro nos terminais. Foi preciso um amigo lhe socorrer, dando-lhe a importância enquanto ele transferia a quantia para a conta do amigo.
No caso do Banco do Brasil, tem se levantado a discussão de que os prefeitos da região, a exemplo dos municípios de Marcionílio Souza, Iaçu e Itaberaba, deveriam ir em bloco ao superintendente responsável pela agência de Itaberaba para reivindicar a construção de uma nova para o município. Afinal, Itaberaba é um município de população superior a 70 mil habitantes, e sua agência não atende a demanda. O caso se complicou depois do fechamento do Banco do Brasil de Iaçu, devido aos constantes assaltos. Isso ocasionou a ida de clientes de Marcionílio Souza e Iaçu para movimentar seus recursos na agência de Itaberaba.
Ainda segundo informações, o péssimo atendimento não se resume apenas ao Banco do Brasil, mas também às agências dos bancos Bradesco, Caixa Econômica Federal, Casas Lotéricas e extensões. “Essas agências não têm nenhum respeito ao direito do consumidor, idoso, gestante, pessoas portadoras de necessidades especiais, ou à Lei Municipal dos 15 minutos”, destaca o eletrotécnico, Renival Sampaio França. Ainda segundo França, tramita no Ministério Público um inquérito civil público há mais de três anos sem que o órgão fiscalizador tenha dado providências a esse assunto.
Jornal da Chapada