O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) do município de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, propôs no dia 16 de dezembro, na comarca de Andaraí, uma ação cautelar em caráter de urgência, em razão do recesso forense, buscando bloquear as contas da prefeitura de Nova Redenção. Segundo a APLB, existe parte de salários dos meses de outubro, novembro, dezembro e do 13º em atraso.
A prefeita Ana Guardalupe Azevedo (PSD) é acusada de abandonar o município após a derrota nas urnas. Ela fechou a prefeitura e deixou os servidores em pânico, com suas contas atrasadas. A referida ação será apreciada pelo juiz substituto da comarca de Iraquara, Flávio Ferrari.
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A equipe de transição, indicada pela prefeita eleita Guilma Soares (PT), propôs também uma ação cautelar para que a atual prefeita apresente toda documentação e bens da prefeitura. O que deveria estar acontecendo desde o dia 1º de dezembro e ainda não foi feito, pois a prefeita não vai ao município. O marido de Guardalupe, Luciano Azevedo, que foi nomeado para coordenar a transição, também não é encontrado.
Conforme o verificado, ainda não existe nenhum ato de transição em Nova Redenção. A ação cautelar em regime de urgência requer a apresentação de toda a documentação contida na resolução do Tribunal de Contas do Município (TCM), além dos bens e equipamentos do município.
Jornal da Chapada