A reserva de diamante encontrada no município de Nordestina, na região nordeste da Bahia, será capaz de multiplicar a produção nacional da pedra preciosa numa escala superior a dez vezes. Ao menos três empresas estão prospectando a pedra preciosa no país, na Bahia, em Goiás e em Minas Gerais, num movimento que deve colocar o Brasil de volta no mapa mundial dos diamantes. Um mercado seleto, com apenas 21 nações produtoras e que em 2015 movimentou US$ 13 bilhões.
O Brasil já liderou a produção global de diamante no século XVIII e, hoje, representa ínfimo 0,02% desse mercado, ocupando a 19ª posição do ranking, capitaneado pelos russos. Considerando o pico de produção na mina de Nordestina, em 2020, estimado em 400 mil quilates, o Brasil será alçado ao 11º lugar, mantida estável a produção dos demais países. Em 2015, foram produzidos 127,4 milhões de quilates de diamantes no mundo.
A descoberta de Nordestina mudou o cenário. Em meados de 2016, deu-se início a primeira produção comercial de diamante primário no Brasil. Liderada pela belga Lipari, a produção deve alcançar este ano 220 mil quilates, em 2015, último dado fechado, a produção nacional havia sido de 31 mil quilates. As informações são de O Globo.